30.1.02

Valeu


Pois é, infelizmente este blog está fechando as portas. Foram meses muito bons, mas motivos de força maior me obrigam a queimar pontes, reduzir espaços, fechar portas - mas outras permanecerão abertas. O weblog que gerou este, o Lanceiro Livre, vai continuar, e todos os comentários de livros que vinham sendo feitos aqui (e vocês sabem que nos últimos tempos eles eram poucos, muito poucos) passarão agora a ser feitos lá, que era o que este lanceiro fazia no começo.

Muito obrigado às assesorias de imprensa da Ediouro, Vozes, Record, Companhia das Letras, Bertrand Brasil, Autêntica, Editora 34, Campus, Senac-SP, Devir, Gente, Rocco, pelos livros. Muito obrigado a vocês, leitores, pela força.

Um forte abraço a todos. Nos vemos no Lanceiro Livre - e no Web Insider, no Itaú Cultural, onde colaboro falando de livros e de sites. E, em breve, em uma nova revista nas bancas de jornais. Porque ler é preciso - e a luta continua.

17.1.02


Em tempo: este modesto blog passa a integrar oficialmente o Círculo MdS de Literatura, um webring de blogs e sites literários. Agradecimentos a Nancy e Fábio Marchioro.


Só Drops, Só Drops


A partir de hoje, é como diz o título. Mais concisão, mais informação.

2001, o ano que deveria ter acabado mais cedo - uma tentativa de retrospectiva. Assumo: gosto de listas. Não como imposição de gosto, mas como guia, orientação. Abaixo, uma lista com tudo o que li em 2001.

Sebastian – Lawrence Durrell
Quince – Lawrence Durrell
Rua dos Artistas e Arredores – Aldir Blanc
Trinta Anos Esta Noite – Paulo Francis
As Coisas – Georges Perec
O Futuro Dilbert – Scott Adams
Sir Richard Francis Burton – Edward Rice
Gerenciando Comunicação – Jayme Teixeira Filho
The Naked Sun – Isaac Asimov
The Robots of Dawn - Isaac Asimov
A Coleira do Cão – Rubem Fonseca
Unleashing the Ideavirus – Seth Godin
War In Heaven – David Zindell
Na Rolança do Tempo – Mario Lago
O Reacionário – Nelson Rodrigues
The Diagnosis – Alan Lightman
Como e Por Que Ler – Harold Bloom
Os Remédios Florais do Dr. Bach – Dr. Edward Bach
As 100 Maiores Personalidades da História – Michael Hart
Cidade Partida – Zuenir Ventura
Dune: House Harkonnen – Brian Herbert e Kevin J. Anderson
As Aventuras do Capitão Cueca – Dav Pilkey
Revolução Interior – Robert Thurman
E-commerce na Corda Bamba – Tom Venetianer
Um Homem em Movimento – Roberto Cunha
A Conexão Planetária – Pierre Lévy
Cibercultura - Pierre Lévy
O Que é o Virtual – Pierre Lévy
O Fogo Interior – Pierre Lévy
Divine Invasions – A Life of Philip K.Dick – Lawrence Butin
Minhas Tudo – Mário Prata
Os Anjos de Badaró – Mário Prata
Novelas, Espelhos e Um Pouco de Choro – Lúcio Manfredi et alii
Só Por Prazer – Linus Torvalds e David Diamond
Malagueta, Perus e Bacanaço – João Antônio
The Caves of Steel – Isaac Asimov
Fitoterapia (Guia Prático) – Non Shaw
Fitoterapia Chinesa (Guia Prático) – Eve Rogans
Autobiografia de um Iogue – Paramahansa Yogananda
No Santuário da Alma – Paramahansa Yogananda
Information Architecture for the World Wide Web – Louis Rosenfeld e Peter Morville
Mentoring - Rosa Elvira de Bernhoeft
A ideografia dinâmica – Pierre Lévy
Monteiro Lobato, Furacão na Botocúndia – Carmen Lúcia de Azevedo et alii
Prelude to Foundation – Isaac Asimov
Estratégia da Decepção – Paul Virilio
O Labirinto da Hipermídia – Lúcia Leão
Marketing de Permissão – Seth Godin
Projetando Websites – Jakob Nielsen
A Comédia Humana (Volume I) – Honoré de Balzac
Contrafogos – Pierre Bourdieu
Meditações Pascalianas – Pierre Bourdieu
Onde Existe Luz – Paramahansa Yogananda
80 - E = mc2 – David Bodanis
A Ética dos Hackers – Pekka Himanen
Serpente – Rex Stout
Logística – Antônio Galvão Novaes
Telecosmo – George Gilder
Foundation – Isaac Asimov
Foundation and Empire – Isaac Asimov
Harvard Business Review on Innovation – vários autores
Mulheres Demais – Rex Stout
Oswaldo Cruz – Moacyr Scliar
Hamlet e Macbeth Nasceram em Muriaé – Remo Mandarinno
Networking – José Augusto Minarelli
Você: a alma do negócio – Roberto Shinyashiki
The Naked Lunch – William Burroughs
Junky – William Burroughs
O Velho Graça – Denis de Moraes
O Jogo da Amarelinha – Julio Cortázar
Riding the Bullet – Stephen King
Second Foundation – Isaac Asimov
C.G.Jung – Cartas (Volume 1) – Org. Aniela Jaffé
Jack Definitivo – Jack Welch e John A. Byrne
Foundation´s Edge – Isaac Asimov
Foundation and Earth – Isaac Asimov
A Reportagem – Nilson Lage
Hawking e os Buracos Negros – Paul Strathern
O Diário de Bridget Jones – Helen Fielding
Os Outros 90% - Robert Cooper
A Cabeça Bem-Feita – Edgar Morin
Turing e o Computador – Paul Strathern
Fim do Livro, Fim dos Leitores? – Regina Zilberman
Fronteiras da Inteligência – Nilton Bonder
The Economist – Xenofonte
Como Negociar com Príncipes – François de Callières
O Bom Soldado – Ford Madox Ford
Alta Fidelidade – Nick Hornby
Um Grande Garoto – Nick Hornby
Império – Michael Hardt e Antonio Negri
Febre de Bola – Nick Hornby
Jackson do Pandeiro – Fernando Moura e Antonio Vicente
Antropologia do Ciborgue – Donna Haraway
A Fina Flor da Sedução – José Louzeiro
Juízo Final – Nani
No Fio da Noite – Ana Teresa Jardim
Os Mímicos – V.S.Naipaul
Zé Kéti – Nei Lopes
Cibernética e Comunicação – Isaac Epstein (organização)
O Óbvio Ululante – Nelson Rodrigues
Entre os Fiéis – V.S. Naipaul
Harry Potter e a Pedra Filosofal – J.K.Rowling
O Xamanismo – Mircea Eliade
Arte – Yasmina Reza
As Árvores de Conhecimentos – Pierre Lévy e Michel Authier
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom – Sophie Kinsella
Marques Rebelo – Luciano Trigo
Visões do Futuro – Michio Kaku
Jornalismo Online – o futuro da informação – José Fernando Simone com Mariana Monteiro
Joaquim Pedro de Andrade – Ivana Bentes
Uma Ética Para o Novo Milênio – Dalai Lama
A Sociedade do Espetáculo – Guy Debord
Grande Othelo – Roberto Moura
A Máquina Fantástica – Adolfo Bioy Casares
The Longest Way Home – Robert Silverberg
No Tempo de Ari Barroso – Sérgio Cabral
O Essencial Proudhon – Francisco Trindade
Textos sobre arte – Almandrade
Arquitetura de Algodão – Almandrade
Sundiver – David Brin
At Earth´s Core – Edgar Rice Burroughs
A Casca da Serpente – José J. Veiga
Groucho e Eu – Groucho Marx
Seis Problemas para Don Isidro Parodi – Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares
Os 100 Melhores Contos de Humor da Literatura Universal – Flávio Moreira da Costa (organizador)
Buddha, a short introduction – Michael Carrithers
O Que é Ética – Alvaro Valls
Tudo o que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca – guia do melhor da literatura internacional – Luiz Carlos Lisboa

Comentários esparsos nos próximos dias.

24.12.01


Ho, Ho, Ho



Conforme prometido ontem, o Lanceiro inicia aqui uma espécie de retrospectiva – ou não, já que eu não vou escrever sobre os melhores livros já comentados neste weblog, e sim sobre todos os livros que recebi nos últimos tempos e que, por um motivo ou outro, acabei não comentando. Mea culpa, que pretendo resolver durante esta semana – e um site próprio está definitivamente nos meus planos para 2002, aguardem.

Mas falemos de Almandrade.


o saber utilizado pelo olhar




Textos Sobre Arte
Almandrade
Museu de Arte Moderna da Bahia
2000
32 páginas



“Não temos outra maneira de saber o que é um quadro ou coisa senão olhá-los, e a significação deles só se revela se nós os olhamos de certo ponto de vista. De uma certa distância e em um certo sentido; em uma palavra, se colocamos nossa conivência com o mundo a serviço do espetáculo.”

O parágrafo acima, uma citação de Merleau-Ponty retirada do ensaio A obra de arte e o espectador, traduz muito bem o pensamento de Almandrade. Sua afinidade com o autor da Fenomenologia da Percepção reside na preocupação com o olhar de quem vê a obra de arte, e sua interpretação muito particular, que nunca é a mesma do artista, e que provavelmente – como o rio de Heráclito – não será a mesma sequer para o próprio espectador em uma segunda mirada.

Difícil dizer qual o melhor texto da coletânea Textos Sobre Arte, publicada pelo Museu de Arte Moderna da Bahia como parte da comemoração de seus 40 anos. Reunindo ensaios e críticas do arquiteto e artista plástico Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade), a coletânea é um biscoito fino para neófitos e iniciados, para quem gosta muito de arte e até para quem nem tanto: mais do que libelos à arte, os textos deste baiano da geração 70 (não por acaso, um dos criadores do Grupo de Estudos da Linguagem da Bahia, que editou a revista “Semiótica”, em 1974) são pequenas pérolas, bolinhas levantadas na grande área da arte contemporânea que ele próprio chuta com precisão para o gol.

São dez textos: além do citado acima, o destaque (vale dizer que é um destaque pessoal e intransferível, fruto do olhar deste que vos escreve) vai para A obra de arte e sua leitura, Arte contemporânea, A arte e a trama da linguagem e Hélio Oiticica – Liberdade Marginal.

Complementando o livro, dois textos ótimos de Almandrade podem ser encontrados na revista digital [Mão Única?], editada por Jorge Rocha: em O centro histórico e a memória da cidade , Almandrade fala do centro histórico como um conceito, sem se referir a esta ou aquela cidade, citando a importância de um resgate do passado que não seja apenas nostalgia, mas uma readaptação “às novas funções da cidade contemporânea.”

Já em Um breve depoimento, ele retoma os temas dos Textos sobre arte e alerta: uma obra encerra múltiplas possibilidade de indagação. Recriamos as imagens em nossa percepção, e as modificamos subjetivamente de acordo com nossa experiência de vida. Almandrade explica o conceito por trás da criação de suas pinturas e esculturas, ilustrando sua opção pelos pequenos formatos com dois de seus poemas. Que belo presente a Internet nos deu: uma rara oportunidade de travarmos contato real com um artista que se expõe por completo. A arquitetura de Almandrade pode ser de algodão, mas quanta solidez!

Em tempo: mais sobre Almandrade pode ser encontrado no próprio site do artista. Poemas e imagens rápidas e nem um pouco rasteiras num site curto e finíssimo. Curtam. Vale a viagem.

E, last but not least, Feliz Natal a todos nós.

23.12.01

Conforme anunciado no Lanceiro Livre hoje, estou encerrando as atividades do ano... mas só naquele blog. Nos próximos dias, O Lanceiro Livros irá apresentar uma modesta porém consistente seleção de livros para fechar 2001 com chave de ouro. A partir de amanhã até o final do ano: vocês não perdem por esperar.

13.12.01


I, Interrupted


Pois é, infelizmente está difícil manter este weblog atualizado. As coisas estão difíceis (para todos), e, embora eu ainda continue lendo bastante, não está sobrando muito tempo para transmitir dicas e resenhas para vocês.

Mas não desanimo nem desisto: aguardem novidades no início de 2002. Enquanto elas não vêm, peço paciência - e continuem vindo diariamente, porque vem coisa boa aí.

Por ora, um apanhado do que ando lendo:

Arquitetura de Algodão e Textos Sobre Arte, de Almandrade
Sundiver, de David Brin
Lord Jim, de Joseph Conrad
Groucho e Eu, de Groucho Marx

Comentários em breve e abraço forte a todos os que têm acompanhado as peripatéticas peripécias do Lanceiro.

2.12.01

Book, Interrupted


Não sei se alguém costuma cultivar esse hábito, mas desde a adolescência (com um intervalo no começo da década de 1990) costumo fazer uma lista dos livros que li ao longo do ano. Quando comecei, em 1983, a lista era no papel. Hoje em dia, evidentemente, ela existe como arquivo de Word no meu computador. Vou anotando (ou digitando, deixem-me corrigir) todos os livros que começo a ler.

E aí é que está o busílis: vocês notaram que eu anoto os livros que começo a ler... independente de ter chegado ao fim deles ou não. E agora, entre traduções e matérias a fazer, além da responsabilidade de manter este modesto weblog atualizado - o que não tem sido fácil nos últimos tempos - recorro novamente à minha lista de 2001 e me deparo com a missão de retomar a leitura dos livros interrompidos.

Não é difícil lembrar deles: todos os livros que, por um motivo ou outro, deixo de lado temporariamente recebem dois asteriscos ao lado. Bastou-me conferir a quantidade de títulos, por assim dizer, "asteriscados": vinte e seis livros no total, entre ficção e ciências políticas. Abaixo, uma amostragem:

Sir Richard Francis Burton – Edward Rice
The Prisoner of Zenda – Anthony Hope
All Tomorrow’s Parties – William Gibson
Divine Invasions – A Life of Philip K.Dick – Lawrence Butin
The Economist – Xenofonte


Metodicamente, de um jeito que hoje só o Ivan Lessa (a quem tive o prazer de conhecer em Londres há priscas eras) teria a pachorra de fazer, começo a partir de hoje a retomar o fio dessa louca meada, em paralelo com as leituras cotidianas. O primeiro é a sensacional biografia de Richard Burton: não o ator, claro, mas o grande explorador inglês que, entre muitas outras coisas, fez a primeira tradução das Mil e Uma Noites para um idioma ocidental, procurou as nascentes do Rio Nilo e chegou a ser cônsul do Reino Unido no Brasil em 1865 (coisa que até hoje constitui motivo de orgulho para os habitantes de Itabirito, cidade a 90km de Ouro Preto, onde nasceram meus padrinhos - Burton visitou o morro que dá nome à cidade antes da fundação do povoado, e registrou o fato em seu diário). O livro, publicado no Brasil pela Companhia das Letras em 1991, ainda pode ser encontrado nas livrarias.

Leitura do momento: enquanto isso, continuo minhas leituras. A bola da vez é outra biografia, mas desta vez um produto nacional: No Tempo de Ari Barroso, de Sérgio Cabral, da Lumiar Editora. Um excelente livro sobre a vida de um dos maiores compositores brasileiros, o mineiro de Ubá que amava o Rio e a Bahia como poucos. Apenas um reparo: a decisão de Sérgio Cabral em modificar a grafia dos nomes de Ary Barroso e sua esposa Yvonne, em favor da grafia atual (o livro registra Ari e Ivone). Não prejudica o livro, mas incomoda um pouco ver uma obra que se pretende tão completa no registro de uma época esquecer deliberadamente o fato histórico. Em nome de um falso purismo, adultera-se o nome do biografado. Não sei se o Professor Pasquale concordaria comigo, mas a História tem que ser registrada como aconteceu, e não como gostaríamos que tivesse acontecido (eu não leio Eça de Queirós, mas Eça de Queiroz). Enfim, que não se desista de ler o livro por causa desse desabafo: é fundamental para se conhecer o Rio de Janeiro das décadas de 20 a 50. Sem distorções.

Harry Potter: ok, todo mundo já sabe que li e gostei. Dauro Veras e Cora Rónai, entre outros colegas blogueiros de primeira, já avisaram que estão esperando meus comentários. Na verdade, eu estou querendo ver o filme de Chris Columbus para fazer uma matéria abrangente, mas para começo da conversa já se pode dizer o seguinte: por favor, não comparem J.K.Rowling com Monteiro Lobato. Nem para o bem nem para o mal. Harry Potter não tem nada a ver com O Sítio do Picapau Amarelo. De leve e a demain, que eu vou em frente.

27.11.01

Colocando em dia as leituras


Por motivos de mudança - desta vez de casa, no mundo físico, bem entendido - o Lanceiro ainda continuará irregular por algum tempo. Mas ainda vivo. Abaixo, os livros que estou lendo para combater a angústia da informação:

Grande Othelo, de Roberto Moura (Relume-Dumará) - Uma biografia interessante pero confuza do maior ator negro que o Brasil já teve. O cineasta Roberto Moura faz um perfil apaixonado do primo mais famoso do escritor Mário Prata, Sebastião Prata, mais conhecido como Grande Othelo. O único porém (que não atrapalha a leitura) é o estilo às vezes caudaloso e glauberiano de Moura, e um ou outro errinho (Moura, nunca tivemos um presidente chamado Floriano da Fonseca; ou bem é o Deodoro da Fonseca ou bem é o Floriano Peixoto), mas desconfio que isso é uma estratégia humorística feita para brincar com o leitor. Afinal, é o perfil de um grande ator e comediante. Nisto, aliás, consiste um dos principais méritos da coleção Perfis do Rio, da Relume-Dumará e da RioArte: não tentar encaixar todos os perfilados em um modelo único de biografia. Cada autor escreve do jeito que quer, uns obedecendo uma trajetória biográfica linear, outros escrevendo de forma saltada, outros ainda de forma delirante. Mas não tem um livro que não seja no mínimo muito gostoso de se ler.

A Máquina Fantástica, de Adolfo Bioy Casares (Círculo do Livro). Tradução dos anos 1970 para A Invenção de Morel, clássico da literatura fantástica. Uma brincadeira com a famosa Ilha do Doutor Moreau, de H.G.Wells, mas que nada tem de engraçado, e sim de sério, claustrofóbico, assustador. E - sem trocadilhos - fantástico.

Jornalismo Online - o Futuro da Informação, de José Fernando Simone, com Mariana Monteiro (WebMeio Edições). Este é particularmente interessante para quem está começando a se embarafustar agora na selva da Internet. O José Fernando e a Mariana, que eu já conhecia da lista Jornalistas da Web, criaram o portal WebMeio, segundo ele o primeiro canal de distribuição de conteúdo via Internet (digo "segundo ele" porque houve uma tentativa anterior, e que aparentemente não vingou, mas fica o registro), e tiveram uma ótima idéia: registrar impressões e definições sobre Internet como mídia, segundo profissionais atuantes no mercado e nas listas de discussão. Aguardem mais sobre este livro.